
Nesta época estranha que vivemos de confinamentos e recolheres obrigatórios, em que ficamos em casa resguardados do vírus, da chuva e do frio mas não de pensar e sentir, surgiu-me através de uma amiga uma série da Netflix, que vi recentemente, e que me parece uma boa sugestão para este novo confinamento.
Chama se Ethos, palavra de origem grega que significa conjunto de costumes, práticas e crenças característicos de um povo, como que uma espécie de identidade social. De origem turca, de Berkun Oya e Ali Farkhonde, tem como personagem principal Meryem, uma empregada doméstica que inicia um processo terapêutico por desmaios sem razão aparente. A série vai-se adensando trazendo para a história a sua terapeuta (Piri), a terapeuta da sua terapeuta (Gulbin), a sua família (irmão e cunhada Ruhiye), o hodja e sua filha Hayrunnisa.
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